quinta-feira, 24 de outubro de 2019

São Marcos – Evangelista

Festa em 25 de abril.
Festejamos são Marcos, evangelista, filho de Maria de Jerusalém, em cuja casa Pedro se refugiou quando foi libertado da cadeia (cf. At 12,12). O Evangelista Marcos (João Marcos) era hebreu de origem, da tribo de levi. Foi um dos primeiros discípulos de são Pedro, que na festa de Pentecostes receberam o santo Batismo das mãos do apóstolo, razão talvez, de Pedro em sua primeira epístola o chamar “seu filho” (1Pe 5,13).
Colaborou com Barnabé, seu primo, na obra apostólica de Paulo (Cl 4,10), com o qual esteve também no cativeiro de Roma (Fm 24). Como discípulo fiel de Pedro, escreveu o segundo evangelho, recolhendo a pregação do apóstolo sobre os ditos e fatos de Jesus. Depois de ter passado alguns anos em Roma, são Marcos pregou o Evangelho na ilha de Chipre, no Egito e nos países vizinhos. As conversões produzidas por esta pregação contavam-se aos milhares. São marcos trabalhou 19 anos em Alexandria, assim, atribui-se a ele a fundação da Igreja de Alexandria. Ao celebrarmos esta festa estaremos unidos especialmente às comunidades cristãs do Egito.
O dia 25 de abril foi o dia do seu martírio. Os pagãos maltrataram-no de um modo tal que morreu no meio das crueldades. Os pagãos quiseram incinerar o corpo de são Marcos, mas uma fortíssima tempestade, que sobreveio, frustrou-lhes os planos e forneceu aos cristãos, ocasião de tirar o corpo e dar-lhe honesta sepultura, numa rocha em Bucoles. Em 815 as relíquias de são Marcos foram transportadas para Veneza onde, ainda, se encontram.
O leão é o símbolo deste evangelista.

Oração:

Ó Deus, concedestes a são Marcos, vosso evangelista a glória de proclamar a Boa-Nova, dai-nos assimilar de tal modo seus ensinamentos, que sigamos fielmente os caminhos do Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

São Marcos – Evangelista

Festa em 25 de abril.
Festejamos são Marcos, evangelista, filho de Maria de Jerusalém, em cuja casa Pedro se refugiou quando foi libertado da cadeia (cf. At 12,12). O Evangelista Marcos (João Marcos) era hebreu de origem, da tribo de levi. Foi um dos primeiros discípulos de são Pedro, que na festa de Pentecostes receberam o santo Batismo das mãos do apóstolo, razão talvez, de Pedro em sua primeira epístola o chamar “seu filho” (1Pe 5,13).
Colaborou com Barnabé, seu primo, na obra apostólica de Paulo (Cl 4,10), com o qual esteve também no cativeiro de Roma (Fm 24). Como discípulo fiel de Pedro, escreveu o segundo evangelho, recolhendo a pregação do apóstolo sobre os ditos e fatos de Jesus. Depois de ter passado alguns anos em Roma, são Marcos pregou o Evangelho na ilha de Chipre, no Egito e nos países vizinhos. As conversões produzidas por esta pregação contavam-se aos milhares. São marcos trabalhou 19 anos em Alexandria, assim, atribui-se a ele a fundação da Igreja de Alexandria. Ao celebrarmos esta festa estaremos unidos especialmente às comunidades cristãs do Egito.
O dia 25 de abril foi o dia do seu martírio. Os pagãos maltrataram-no de um modo tal que morreu no meio das crueldades. Os pagãos quiseram incinerar o corpo de são Marcos, mas uma fortíssima tempestade, que sobreveio, frustrou-lhes os planos e forneceu aos cristãos, ocasião de tirar o corpo e dar-lhe honesta sepultura, numa rocha em Bucoles. Em 815 as relíquias de são Marcos foram transportadas para Veneza onde, ainda, se encontram.
O leão é o símbolo deste evangelista.
Oração:

Ó Deus, concedestes a são Marcos, vosso evangelista a glória de proclamar a Boa-Nova, dai-nos assimilar de tal modo seus ensinamentos, que sigamos fielmente os caminhos do Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém!

terça-feira, 21 de abril de 2015

ASCENSÃO DO SENHOR.

Solenidade da Ascensão do Senhor.

Cor: Branco.
Celebrada, no Brasil, no 7º domingo da Páscoa, portanto, sua data é móvel.
Esta solenidade tem orações, leituras e cantos próprios.

Leituras:
At 1, 1,11
Sl 46 (47) , 2-3.6-7.8-9 (R/.6)
Ef 1,17-23 ou facultativas (ano B): Ef 4, 1-13 ou a escolha para o ano C: Hb 9, 24-28: 10, 19-23.
Ano A: Mt 28, 16-20 / Ano B: Mc 16, 15-20 / Ano C: Lc 24, 46-53

Sentido da liturgia:
A ascensão do Cristo é a nossa ascensão: já que o Corpo é convidado a elevar-se até a glória em que o precedeu a cabeça, vamos cantar nossa alegria, expandir em ação de graças todo o nosso júbilo. Hoje, não apenas conquistamos o paraíso, mas, no Cristo, penetramos nos mais altos céus” (são Leão Magno).

A divina liturgia da celebração do mistério de Cristo Jesus na solenidade da Ascensão do Senhor. Com esta celebração entramos no sentido mais profundo da sua ressurreição e da missão que ele nos confiou. Cristo Jesus exaltado, feito Senhor e Primogênito dos irmãos e irmãs, é a garantia da promessa que esperamos.
Cristo Jesus foi elevado aos céus por entre aclamações. O Pai o associou definitivamente à sua vida, ao seu poder sobre as pessoas e sobre o mundo.
E na solenidade da Ascensão do Senhor fazemos, também, a comunhão com todas as Igrejas cristãs do mundo, com o início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Oração da comunidade:
Olhai, Senhor, por Vossa Igreja, corpo místico de Cristo, para que possa continuar fielmente no mundo, a missão de salvação de sua Cabeça, e dê testemunho luminoso da glória que nos espera.

Iluminai, Senhor os bispos, os padres, os pastores e todas as pessoas que dedicam sua vida à evangelização para que vivam e promovam a unidade entre os cristãos e cristãs e, na construção da paz no mundo.

Ajudai-nos, Senhor a perseverar no testemunho de vossa presença ante nossos irmãos e irmãs até o fim dos tempos.

Senhor, que a luz do Espírito Santo ilumine nossa comunidade paroquial para se preparar de maneira ativa e frutuosa para a festa de Pentecostes.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

CICLO DO NATAL - ADVENTO

Texto muito bom para ser utilizado nas reuniões de liturgia de preparação sobre o Ciclo do Natal, especificamente nesta primeira fase - ADVENTO.
ADVENTO – Tempo de vigilância
Formação Litúrgica em Mutirão
CNBB - rede celebra - revista de liturgia – Ficha 13
Pe. Marcelo Rezende Guimarães
Escreve a nossa liturgista Ione Buyst, em seu livro Preparando Advento e Natal (Paulinas, São Paulo), p. 13: "Costumamos dizer que o Ano Litúrgico começa no 1o domingo do Advento, assim como o ano civil começa em 1o de janeiro. Mas, na verdade, o Ano Litúrgico não tem começo nem fim. Todo ano comemoram-se duas grandes festas: Páscoa e Natal. A Páscoa é mais importante que o Natal. É a maior festa cristã, porque celebra a ressurreição de Jesus. Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação".
"Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais..." (Alceu Valença, Anunciação). Esta música popular, cantada por muitos jovens, pode nos ajudar a entrar no espírito do tempo do Advento, seguir as pistas dos sinais do Reino e acolher a presença de um Deus que vem ao nosso encontro.
As antigas comunidades cristãs, quando começaram a celebrar o Natal, o fizeram, ao mesmo tempo, como o desdobramento da alegria pascal e como celebração do início do mistério da salvação. E assim como a festa da páscoa era preparada por um tempo de jejum e escuta da Palavra, colocaram também um tempo de preparação antes da festa do Natal.
A palavra Advento, como tantos outros termos importantes do cristianismo, foi tirada do vocabulário pagão, e significa chegada ou vinda. Ao longo do tempo, foi assumindo o sentido tanto do nascimento do Senhor (o Senhor veio!), quanto da preparação para este evento (o Senhor vem!) e também da espera da segunda vinda de Cristo (o Senhor virá!).
A liturgia ocidental, nas duas primeiras semanas do advento, acentua a espera da segunda vinda de Cristo no final dos tempos, enquanto nas outras duas semanas coloca a ênfase na preparação para a solenidade do Natal.
Os cristãos primitivos tinham o costume de esperar a celebração de cada domingo com uma vigília de oração. Com isto desejavam expressar uma verdade profunda de seu modo de viver o cristianismo. Como afirmou Santo Agostinho em uma destas vigílias: "Para nós, cristãos, viver não é outra coisa que vigiar. E vigiar é abrir-se à vida".
No Evangelho, encontramos muitas palavras de Jesus nos exortando à vigilância. Um dos textos que inspirou muito a liturgia do advento é a parábola das virgens sábias, contada em Mt 25,1-13, com sua imagem das lâmpadas acesas e seu mandamento de vigiar.
Isto poderia ser vivenciado, por exemplo, retomando a antiga tradição das vigílias (o Ofício Divino das Comunidades tem um roteiro muito bom). Mas também poderia ser feito através da solenização do acendimento da coroa do advento, como expressão da vontade comunitária de vigiar. É claro que tudo isto terá um sentido profundo se dedicarmos um tempo maior para a oração pessoal e escuta da Palavra de Deus.
Concluindo, citemos de novo Ione Buyst: "A celebração do Ano Litúrgico é uma forma de a gente lembrar, ao longo da caminhada, a presença dinâmica de Deus em meio a seu povo. E, lembrando, unimo-nos e nos comprometemos com ele. Celebrando a Páscoa de Jesus, fazemos hoje, nele, a nossa Páscoa. Celebrando o Natal de Jesus, fazemos hoje, nele, o nosso Natal. Celebrando o Advento... de Jesus, ele se manifesta a nós e nos faz caminhar mais depressa em direção ao Reino. Foi por isso que o papa Paulo VI disse que a celebração do Ano Litúrgico não é só recordação de um fato passado, mas 'goza de força sacramental e especial eficácia para alimentar a vida cristã'" (ibid., p. 14).
Perguntas para a reflexão pessoal e em grupos:
1.       Por que existe o Ano Litúrgico e qual o seu sentido?
2.       Como se encaixa o Advento no Ano Litúrgico? Qual o seu sentido?
3.       Qual a atitude que se espera do cristão no tempo do Advento?

Fonte: CNBB - www.cnbb.org.br

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Vigília Pascal: Cristo ressurgiu da morte

        A Vigília Pascal é a grande festa dos cristãos e possui a liturgia a mais solene da Igreja, a mãe de todas as vigílias e liturgias. A celebração mais bonita e marcada pela emoção e pelo louvor. No Exultet cantamos: Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino sangue nos salvou.
        Na celebração, somos acolhidos com palavras muito afetuosas: Nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte para a vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.
        Na Vigília pascal, noite toda iluminada com a luz do Ressuscitado, nela nós mergulhamos. Na liturgia sentimos o passado, hoje presente na celebração. Vivemos o presente com a Ressurreição de Cristo e nossa ressurreição, aqui e agora. Sentimos o futuro como presença, aqui e agora, de um final feliz. É a noite da vitória, da alegria, da festa, pois a nossa vida em Cristo ressuscitado tornou-se luz, vida e vitória. Aleluia.
        Nesta noite, a comunidade se reúne para celebrar a ressurreição do Senhor – acontecimento histórico que a constitui e identifica. Celebra Cristo, o novo Adão, a nova criação do mundo. Cristo é o Moisés que liberta o povo de todas as escravidões. Em Cristo o povo livre e peregrino, fundamentado na nova Aliança com Deus, vive a plenitude da promessa e faz a experiência da fraternidade e da partilha.
        O Círio Pascal é o símbolo de Cristo Ressuscitado que vence toda escravidão. Acendemos as nossas velas no Círio e saímos pelas ruas cantando a nossa ressurreição e nossa vitória no Ressuscitado.
        Na Vigília Pascal lembramos e renovamos o nosso batismo. Pelo batismo morremos e ressuscitamos com Cristo. Mergulharmos nas águas para enterrar todo pecado. Saímos da água para simbolizar que em Cristo iniciamos uma nova vida, renovada e vivida no Espírito Santo.
        O momento alto desta noite é a celebração da eucaristia. Bendizemos ao Pai que ressuscitou seu Filho e nos faz participantes da sua vitória sobre a morte. Reunidos ao redor da mesa, comemos o pão partilhado e bebemos o vinho, sangue derramado, como convivas, na esperança de um dia participar para sempre na festa do Reino, que um dia será plena e nunca se acabará.
        A Vigília, portanto, é constituída de três momentos fundamentais: o momento da Palavra, o momento do batismo e o momento da eucaristia como ponto alto. Mas é preciso ver a Vigília pascal no contexto do tríduo pascal que engloba a sexta-feira, o sábado e o domingo.

        Para os primeiros cristãos a grande participação na páscoa de Cristo se dava na Vigília pascal. O desafio hoje é resgatar o sentido original da Vigília pascal como ápice do ano litúrgico e expressão máxima de participação na Ressurreição do Senhor.
        Nesta celebração da Vigília pascal, acolhamos a palavra da ressurreição e deixemo-nos abençoar por esta palavra. Passando pelas águas batismais, mergulhemos na imensidão da compaixão do Pai que nos recria para um novo jeito de viver.
        A Vigília Pascal nos liga e nos introduz na celebração do Domingo da ressurreição e nos move para a festa dos cinqüenta dias de festa: “Este é o dia que o Senhor fez para nós. Alegremo-nos e Nele exultemos” (Sl 118). Mas a missa da Vigília é a verdadeira missa da Domingo de Páscoa. As outras missas durante o domingo são prolongamento da Vigília e mantém o clima pascal festivo.
Formação Litúrgica em Mutirão
CNBB – rede celebra – revista de liturgia
Ficha 29
Pe. Marcelino Sivinski

sábado, 19 de novembro de 2011

Advento... Venha a nós o Vosso Reino!


Magnífico texto de Ione Buyst, uma grande liturgista, autora de diversos livros, artigos e textos sobre a Liturgia, este foi publicado na “Liturgia em Mutirão II” pela CNBB a respeito do tempo do Advento do Ciclo do Natal do calendário litúrgico. A poesia, a veridicidade com relação ao tempo atual nos mostra a necessidade de, em nosso dia-a-dia, não apenas no tempo natalino, observarmos mais o que se passa com nossos irmãos e irmãs... seus sofrimentos, injustiças, violências sofridas...

ADVENTO
VENHA  A NÓS O VOSSO REINO!
Ione Buyst
A história, uma longa caminhada
Nós, cristãos, consideramos a vida e a história como uma grande caminhada, que só terminará quando nos encontrarmos todos na casa do Pai, na Cidade de Deus, na "nova Jerusalém", no Reino definitivo, como Deus prometeu. Por isso, é perigoso representar o ano litúrgico dentro de um círculo; daria a impressão de que estamos presos no tempo: todo ano, tudo começaria de novo da estaca zero e jamais poderíamos esperar grandes mudanças. Muita gente reforça este pensamento dizendo: "Sempre foi assim! Sempre será assim! Pobre sempre será pobre!" Mas, tanto a ressurreição de Jesus como o seu nascimento nos ensinam exatamente o contrário: a força e a presença de Deus no meio da humanidade nos dão possibilidade de mudar a história, de lutar para melhorar a situação, para transformá-la em história de salvação, de vida para todos... Nenhum poder deste mundo, nenhum governo, nenhum grupo poderoso é eterno, por mais que se apresente assim: todos poderão ser desbancados pelo poder do Reino de Deus que está crescendo no meio de nós
O Advento de um mundo renovado
O Advento do Reino de Deus traz em si uma proposta radicalmente nova de relacionamento entre as pessoas e os grupos humanos; traz em si uma crítica a muitos projetos e maneiras de se organizar a sociedade e a vida individual de cada um. Vivemos numa sociedade que só visa o lucro, o poder, a dominação de alguns poucos sobre todos os outros. A pessoa humana é reduzida a mercadoria. A injustiça se petrificou nas estruturas sócio-econômicas que a cada dia matam milhares de seres humanos. Uns têm tudo, outros não têm nem terra, nem trabalho, nem salário digno, nem casa, nem comida... Viver o Advento significa, portanto, rever os nossos projetos, avaliá-los à luz da mensagem do Advento do Senhor, rever o rumo que estamos tomando em nossa vida individual, social e comunitária.

O Senhor vem para assumir o governo do mundo e de nossas vidas. Vem realizando a salvação, a cada dia, a cada momento da história, até que um dia o Reino esteja plenamente estabelecido. O Senhor vem: cada celebração litúrgica é uma "visita" do Senhor, dia de sua vinda, principalmente quando celebramos a Eucaristia, a ceia do Senhor, proclamando sua vitória sobre todas as mortes, "até que Ele venha".

O tempo litúrgico do Advento faz-nos viver profundamente este aspecto da presença-ausência do Reino. Reaviva em nós a esperança de um futuro melhor dentro de um mundo que parece estar se suicidando. Reanima a nossa coragem: os nossos esforços por uma vida digna, por uma sociedade fraterna, não serão em vão. Reaviva o nosso amor. Alguém espera por nós no ponto de chegada e já se faz presente como companheiro de caminhada: o Senhor Jesus.

"Vem, Senhor Jesus!"
É por isso que a prece mais característica do tempo do Advento é: "Vem, Senhor Jesus!", prece bem antiga. (...) Diz Humberto Porto: "Através dela queriam os primitivos cristãos proclamar a certeza nova de que só pela mediação do 'Kyrios' (Senhor) glorioso é que temos realmente acesso ao Pai; (...) expressa a fé e a esperança da reunião de todos os homens [e mulheres] na unidade, com a transformação do ser humano e do cosmos sob o juízo definitivo de Deus. Ela envolve a súplica da manifestação universal da glória divina na realização escatológica da salvação".

Leiam mais: Ione Buyst, Preparando Advento e Natal, São Paulo, Paulinas, 2002 (Col. Celebrar).
Fonte: CNBB - www.cnbb.org.br  {acessado em 18/11/2011]

domingo, 30 de outubro de 2011

Comemoração de todos os fiéis defuntos - 02 de novembro


Aos que a tristeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola.


Em 02 de novembro celebramos os nossos mortos. Fazemos esta memória no Mistério da Páscoa de Jesus, que venceu definitivamente a morte. Todos os que pelo batismo são incorporados a Cristo, com Ele ressuscitarão dentre os mortos à semelhança de sua ressurreição.
Antecipamos nossa participação na assembleia celeste, com todos os irmãos e irmãs que partiram, os santos e santas que entoam incessantemente a Deus, o louvor pascal e resplandecem com faíscas luminosas.
Suplicamos ao Pai, na certeza da ressurreição, que nossos falecidos gozem da imortalidade, da alegria plena prometida.
Neste dia de esperança, de comunhão com quem amamos e continuamos amando, mesmo sem a presença física, a Ressurreição de Jesus é uma luz cintilante para nossa fé na vida. Temos certeza que todo mal foi vencido e nos guarda um futuro onde a morte não existirá mais.

E, ainda podemos suplicar....

Senhor, que a Santa Mãe Igreja testemunhe sempre diante de todas as pessoas a sua fé em Cristo morto e ressuscitado.

Senhor, aos nossos bispos e presbíteros que exerceram na Igreja o ministério sagrado, participem da liturgia celeste.

Senhor, que todos os nossos fiéis defuntos, que receberam no batismo o germe da vida eterna e se nutriram do Corpo de Cristo, sejam recebidos na comunhão dos santos e santas.

Senhor, que todos nós aqui reunidos com fé e devoção, sejamos um dia, reunidos no seu Reino glorioso.

Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.

Revista de Liturgia. Ano 38 nº 228. Novembro/Dezembro. 2011.
Foto: Wikipédia - "La Catrina de los toletes" origem: México

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

XXXI Domingo do Tempo Comum – Ano “A”


30 de outubro de 2011

Nos reunimos depois de uma semana de trabalhos e lutas, trazendo nas mãos frutos da páscoa de Jesus, colhidos na história e no esforço que fazemos a serviço da vida, e, como carentes da proteção de Deus, nos confiamos totalmente aos braços de Deus Pai, que acolhe os pequenos para confundir os grandes e gananciosos desse mundo.
Estamos no último domingo encerrando o mês missionário e é tempo de nos alegrarmos porque somos missionários da Palavra de Deus e amados pelo Senhor como servidores do seu Reino.

E poderemos suplicar ao Senhor....

Senhor nosso Deus, iluminai a Santa Mãe Igreja para que sempre transmita o que Vosso Filho ensinou: resistir à tentação da soberba e honrarias respondendo com humildade e dedicação pelo Reino.

Senhor nosso Deus, dai força aos pastores da Vossa Igreja para poderem desempenhar sua função de mestres e guias com plena disponibilidade, como exercício de caridade efetiva.

Senhor nosso Deus, ajudai todas as pessoas religiosas e cristãs engajadas, para que não considere sua vocação um privilégio, mas um serviço para o bem de todos.

Senhor nosso Deus, livrai a todos nós que acabamos de ouvir a Vossa Palavra da hipocrisia e de toda falsa confiança em nossos méritos.

Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.
Revista de Liturgia. Nº 38. Setembro/Outubro. 2011.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

XXX Domingo do Tempo Comum – Ano “A”

23 de outubro de 2011


Neste domingo, Dia Mundial das Missões, celebramos a Páscoa de Jesus em comunhão com os missionários no mundo inteiro, especialmente com os que passam dificuldades e enfrentam duras perseguições. O compromisso missionário é dos cristãos e cristãs e das comunidades eclesiais. É dia de oração.

A liturgia nos leva a olhar para o Senhor de braços abertos e olhar fixo no horizonte da missão e nos campos imensos que esperam operários e ceifadores.

Também, neste domingo, é dia da Obra Pontifícia da Infância Missionária, fundada em 1843 com a finalidade de suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes em todo o povo de Deus.


E assim, podemos suplicar ao Senhor, nosso Deus:
Senhor Deus, iluminai a santa Mãe Igreja para ser no mundo a testemunha viva do Vosso amor por todas as pessoas.

Senhor Deus, ajudai todos os cristãos e cristãs engajados a contribuírem para afastar do mundo toda forma de injustiças, conflitos e divisões.

Senhor Deus, iluminai a todos nós que acabamos de ouvir a Vossa Palavra, para que sintamos a necessidade de tempos de silêncio e oração, a fim de que nosso amor e atenção a todas as pessoas sejam o sinal de nosso amor por Vós.
       
Senhor Deus, encorajai tantos missionários e missionárias que, deixando sua cidade natal, seu país, abrem-se na alegria da fé e do compromisso evangélico, para a missão evangelizadora em tantos lugares deste mundo.



Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

São Lucas, Evangelista


18 de outubro
Festa, cor: vermelha
Deus de misericórdia, que escolhestes são Lucas para revelar, com sua pregação e com seus escritos, o mistério da tua predileção pelos pobres, faze com que todas as comunidades cristãs perseverem em uma só alma e em um só coração, e que todos os povos vejam a tua salvação, Jesus Cristo, nosso Senhor, bendito pelos séculos dos séculos. Amém.
(Oração do Dia)

Padroeiro dos pintores e dos médicos. Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de Lucas, mas segundo a tradição, era natural da Antioquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data exata do seu nascimento, assim como de sua morte.
Depois de sua conversão esteve a serviço de Paulo. O seu evangelho tem como tema fundamental a admissão de todos os povos à salvação.
Personalidade atrativa e distinta da dos demais evangelistas. Elaborou sua obra com afã de informação e de ordem, escrevendo as coisas desde o princípio. Acentua a sensibilidade e a compaixão de Jesus para com os pecadores e marginalizados. Há também retratos de mulheres que não aparecem em outros evangelhos. Maria, a Mãe de Jesus, Isabel, a viúva de Naim, a mulher pecadora, as mulheres de Jerusalém. Características suas são a descrição das atitudes do discípulo de Cristo, o amor ao próximo como sinônimo de serviço e a insistência na oração de Jesus.
Os Atos dos Apóstolos narram a difusão da mensagem e do mistério de Cristo, sob o poderoso influxo do Espírito Santo, por obra dos apóstolos, discípulos, diáconos e fiéis.
Lucas acompanhou Paulo a Jerusalém (At 21.18) e com ele viajou para Roma (At 21.1). E nesta cidade esteve com o Apóstolo durante a sua primeira prisão (Cl 4.14) e achava-se aí também durante o segundo encarceramento, precisamente pouco antes da morte de Paulo (2Tm 4.11). Uma tradição cristã apresenta-o pregando o Evangelho no sul da Europa. Outra tradição defende que ele foi o primeiro iconógrafo e que teria pintado a Virgem Maria, Pedro e Paulo.
Sua veneração é feita pelas Igrejas: Católicas, Ortodoxa, Anglicana, Luterana e algumas Igrejas Protestantes. Seu templo principal está em Pádua na Itália.
Fontes:
CONIC. CNBB. A Bíblia – Tradução Ecumênica. São Paulo. Ed. Loyola; Paulinas. Reedição, março de 2002
GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor: guia para as celebrações das comunidades: santoral. São Paulo: Ed. Paulinas; Apostolado Litúrgico, 2005.
SANTIDRIÁN, Pedro R., ASTRUGA, M. del Carmen. Dicionário dos Santos. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2004
http://hyeros.bravehost.com/ Acessado em 18/10/11.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Santa Teresa de Jesus


Virgem e doutora da Igreja
15 de outubro
(1515-1582)

            Teresa de Cepeda y Ahumada, nasceu em Ávila, cidade da Espanha em 28 de março de 1.515.  Veio de uma família de 12 irmãos e irmãs, sendo 3 filhos do primeiro casamento de seu pai e nove do segundo, no qual Teresa nasceu. Todas as crianças gostavam muito de ler e Teresa e seu irmão Rodrigo gostavam mais especificamente de ler a vida dos santos. Tinham curiosidade em saber como era a vida daqueles que oferecem sua vida por amor a Cristo.
Entrou para o Carmelo e com 20 anos fez os três juramentos: de castidade, pobreza e obediência, passando a pertencer à Comunidade Irmãs das Carmelitas.
            Santa Teresa de Jesus marcou época por seus talentos pessoais, mas, sobretudo por sua vida de oração. Seus escritos são de uma simplicidade narrativa. Sua linguagem é direta e convoca aqueles que a lêem a iniciarem-se no caminho da oração cristã.
            Num de seus escritos Teresa diz: “Eu vi um ano vindo de Deus com uma espada de ouro que queimou em brasa como um carvão em brasa e, dirigiu a espada em seu coração. A partir desse momento eu senti em minha alma o maior amor de Deus”. Esta foi a transverbação.
            Transverbação é a manifestação da força do amor de Deus....  Graça extraordinária recebida por Santa Teresa de Jesus no cumprimento do eterno fogo de amor que abrasou o seu coração....  Por ocasião de sua morte, ao se fazer a autópsia no seu corpo foi encontrado em seu coração uma cicatriz longa e profunda.
            Teresa morreu em 4 de outubro de 1582 e foi enterrada no dia seguinte, 5 de outubro (?)... não em 15 de outubro, mesmo. Coisa estranha... não. Coincidentemente naquele dia entrou em vigor a mudança que o Papa Gregório XVII acrescentou ao calendário para corrigir um erro de cálculo que já se arrastava há anos, ou seja, 10 dias. Assim foi criado o calendário que até hoje usamos – Calendário Gregoriano – oriundo das diversas reformas do calendário Juliano, oficial do império romano, por muitos séculos.
            A oração mais famosa atribuída à Santa Teresa de Jesus é:
            Nada te pertube, nada te assuste, tudo passa.
            Deus, porém, não muda; com a paciência tudo se alcança.
            Quem a Deus possui, nada lhe falta só Deus basta.
Fonte:
http://asoscomoso.blogspot.com/p/carmelo.html

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

XXIX Domingo do Tempo Comum – Ano “A” – São Mateus


16 de outubro de 2011

Conduzidos pela mão do Senhor neste domingo vamos acolher a Palavra da salvação, que vem a nós com a força do Espírito e nos ensina a devolver a Deus o que lhe pertence.
A Palavra do Senhor nos possibilita maior discernimento e nos firma em seu projeto, único e eterno.
Seguidores do Reino, sejamos servos e servas, optando a cada dia pelo Senhor da vida assumindo com fé todas as consequências desta opção.

E poderemos suplicar ao Senhor....

Senhor Deus, de nossos pais e nossas mães, iluminai a Santa Mãe Igreja para buscar, antes de tudo, o Reino de Deus e não se deixe prender por compromissos nem seduzir-se por alianças com os poderosos.
Senhor Deus, dai-nos forças e coragem para sermos capazes de vencer as armadilhas maldosas, os planos falsos e enganosos que ameaçam nossa vida e contrariam nosso projeto.
Senhor Deus, ajudai o nosso povo tão sofrido por violências, injustiças e tanta corrupção por causa do poder político que se coloca como valor absoluto e como deuses, roubando de Vós o que Lhe pertence unicamente: o seu povo.
Senhor Deus, de nossos pais e mães, dai-nos a graça de estarmos sempre atentos e disponíveis para o serviço de seu Reino e de sua justiça, com seus valores eternos.

Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.
Revista de Liturgia. Nº 38. Setembro/Outubro. 2011.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Solenidade a nossa Senhora Aparecida


12 de outubro
Est 5, 1b-2;7,2b-3 / Sl 44 / Ap 12,1.5.13a.15-16a / Jo 2,1-11

Nosso coração se alegra e se rejubila na festa de Maria, Mãe Imaculada.
Escolhida entre todas as mulheres, Deus a preservou de toda culpa e de todo pecado. Escolheu para habitação de seu Filho, a Mãe que fosse digna dele. E neste dia, o Brasil inteiro reconhece e bendiz àquela que disse: 
“Eis aqui a serva do Senhor”.
Hoje nossos olhos estão voltados para nossa Senhora Aparecida e também para tantos brasileiros e brasileiras que espera e desejam vida em abundância.
O que mais podemos dizer de nossa padroeira:
Aquela que intercede sempre por nós junto ao seu Filho nosso Senhor Jesus Cristo e Deus que é Pai.
Maria que nos socorre na hora de nossa morte.
Maria que roga por nós em todos os momentos.
Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa.
Lembremos também de todas as crianças, na comemoração de seu dia. Lembremos sua inocência, sua sinceridade, seu sorriso cativante, sua energia e tudo o mais que elas transmitem para que nós, adultos e, que as incentivemos a formar um mundo melhor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Nossa Senhora do Rosário


At 1, 12-14 / Lc 1 / Lc 1, 26-38 – Memória , cor: branca
Derrama , ó Deus de bondade a tua graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz à glória da ressurreição.
Por Cristo, nosso Senhor! Amém.
(Oração do Dia)

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja, São Beda, o Venerável (séculos VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão. Esta memória Mariana de origem devocional, inicialmente chamada de Santa Maria da Vitória, celebra a libertação dos cristãos e cristãs dos ataques dos turcos na batalha naval de Lepanto. Em 1572 o Papa Pio V instituiuNossa Senhora da Vitóriacomo uma festa litúrgica para comemorar esta luta.
A vitória foi atribuida a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração paraFesta do Santo Rosárioe esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. Após as reformas do Concílio Vaticano II a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. É uma festa  venerada apenas pela Igreja Católica.
Os cristãos e cristãs, seguindo o exemplo dos vassalos que ofereciam a seus soberanos coroas de flores, adotaram esse costume em honra a Maria, oferecendo-lhe a tríplicecoroa de rosas”, que lembra sua alegria, suas dores e sua glória pelo fato de participar nos mistérios da vida de Jesus.

Fontes:
GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor: guia para as celebrações das comunidades: santoral. São Paulo: Ed. Paulinas; Apostolado Litúrgico, 2005.