domingo, 30 de outubro de 2011

Comemoração de todos os fiéis defuntos - 02 de novembro


Aos que a tristeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola.


Em 02 de novembro celebramos os nossos mortos. Fazemos esta memória no Mistério da Páscoa de Jesus, que venceu definitivamente a morte. Todos os que pelo batismo são incorporados a Cristo, com Ele ressuscitarão dentre os mortos à semelhança de sua ressurreição.
Antecipamos nossa participação na assembleia celeste, com todos os irmãos e irmãs que partiram, os santos e santas que entoam incessantemente a Deus, o louvor pascal e resplandecem com faíscas luminosas.
Suplicamos ao Pai, na certeza da ressurreição, que nossos falecidos gozem da imortalidade, da alegria plena prometida.
Neste dia de esperança, de comunhão com quem amamos e continuamos amando, mesmo sem a presença física, a Ressurreição de Jesus é uma luz cintilante para nossa fé na vida. Temos certeza que todo mal foi vencido e nos guarda um futuro onde a morte não existirá mais.

E, ainda podemos suplicar....

Senhor, que a Santa Mãe Igreja testemunhe sempre diante de todas as pessoas a sua fé em Cristo morto e ressuscitado.

Senhor, aos nossos bispos e presbíteros que exerceram na Igreja o ministério sagrado, participem da liturgia celeste.

Senhor, que todos os nossos fiéis defuntos, que receberam no batismo o germe da vida eterna e se nutriram do Corpo de Cristo, sejam recebidos na comunhão dos santos e santas.

Senhor, que todos nós aqui reunidos com fé e devoção, sejamos um dia, reunidos no seu Reino glorioso.

Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.

Revista de Liturgia. Ano 38 nº 228. Novembro/Dezembro. 2011.
Foto: Wikipédia - "La Catrina de los toletes" origem: México

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

XXXI Domingo do Tempo Comum – Ano “A”


30 de outubro de 2011

Nos reunimos depois de uma semana de trabalhos e lutas, trazendo nas mãos frutos da páscoa de Jesus, colhidos na história e no esforço que fazemos a serviço da vida, e, como carentes da proteção de Deus, nos confiamos totalmente aos braços de Deus Pai, que acolhe os pequenos para confundir os grandes e gananciosos desse mundo.
Estamos no último domingo encerrando o mês missionário e é tempo de nos alegrarmos porque somos missionários da Palavra de Deus e amados pelo Senhor como servidores do seu Reino.

E poderemos suplicar ao Senhor....

Senhor nosso Deus, iluminai a Santa Mãe Igreja para que sempre transmita o que Vosso Filho ensinou: resistir à tentação da soberba e honrarias respondendo com humildade e dedicação pelo Reino.

Senhor nosso Deus, dai força aos pastores da Vossa Igreja para poderem desempenhar sua função de mestres e guias com plena disponibilidade, como exercício de caridade efetiva.

Senhor nosso Deus, ajudai todas as pessoas religiosas e cristãs engajadas, para que não considere sua vocação um privilégio, mas um serviço para o bem de todos.

Senhor nosso Deus, livrai a todos nós que acabamos de ouvir a Vossa Palavra da hipocrisia e de toda falsa confiança em nossos méritos.

Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.
Revista de Liturgia. Nº 38. Setembro/Outubro. 2011.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

XXX Domingo do Tempo Comum – Ano “A”

23 de outubro de 2011


Neste domingo, Dia Mundial das Missões, celebramos a Páscoa de Jesus em comunhão com os missionários no mundo inteiro, especialmente com os que passam dificuldades e enfrentam duras perseguições. O compromisso missionário é dos cristãos e cristãs e das comunidades eclesiais. É dia de oração.

A liturgia nos leva a olhar para o Senhor de braços abertos e olhar fixo no horizonte da missão e nos campos imensos que esperam operários e ceifadores.

Também, neste domingo, é dia da Obra Pontifícia da Infância Missionária, fundada em 1843 com a finalidade de suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes em todo o povo de Deus.


E assim, podemos suplicar ao Senhor, nosso Deus:
Senhor Deus, iluminai a santa Mãe Igreja para ser no mundo a testemunha viva do Vosso amor por todas as pessoas.

Senhor Deus, ajudai todos os cristãos e cristãs engajados a contribuírem para afastar do mundo toda forma de injustiças, conflitos e divisões.

Senhor Deus, iluminai a todos nós que acabamos de ouvir a Vossa Palavra, para que sintamos a necessidade de tempos de silêncio e oração, a fim de que nosso amor e atenção a todas as pessoas sejam o sinal de nosso amor por Vós.
       
Senhor Deus, encorajai tantos missionários e missionárias que, deixando sua cidade natal, seu país, abrem-se na alegria da fé e do compromisso evangélico, para a missão evangelizadora em tantos lugares deste mundo.



Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

São Lucas, Evangelista


18 de outubro
Festa, cor: vermelha
Deus de misericórdia, que escolhestes são Lucas para revelar, com sua pregação e com seus escritos, o mistério da tua predileção pelos pobres, faze com que todas as comunidades cristãs perseverem em uma só alma e em um só coração, e que todos os povos vejam a tua salvação, Jesus Cristo, nosso Senhor, bendito pelos séculos dos séculos. Amém.
(Oração do Dia)

Padroeiro dos pintores e dos médicos. Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de Lucas, mas segundo a tradição, era natural da Antioquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data exata do seu nascimento, assim como de sua morte.
Depois de sua conversão esteve a serviço de Paulo. O seu evangelho tem como tema fundamental a admissão de todos os povos à salvação.
Personalidade atrativa e distinta da dos demais evangelistas. Elaborou sua obra com afã de informação e de ordem, escrevendo as coisas desde o princípio. Acentua a sensibilidade e a compaixão de Jesus para com os pecadores e marginalizados. Há também retratos de mulheres que não aparecem em outros evangelhos. Maria, a Mãe de Jesus, Isabel, a viúva de Naim, a mulher pecadora, as mulheres de Jerusalém. Características suas são a descrição das atitudes do discípulo de Cristo, o amor ao próximo como sinônimo de serviço e a insistência na oração de Jesus.
Os Atos dos Apóstolos narram a difusão da mensagem e do mistério de Cristo, sob o poderoso influxo do Espírito Santo, por obra dos apóstolos, discípulos, diáconos e fiéis.
Lucas acompanhou Paulo a Jerusalém (At 21.18) e com ele viajou para Roma (At 21.1). E nesta cidade esteve com o Apóstolo durante a sua primeira prisão (Cl 4.14) e achava-se aí também durante o segundo encarceramento, precisamente pouco antes da morte de Paulo (2Tm 4.11). Uma tradição cristã apresenta-o pregando o Evangelho no sul da Europa. Outra tradição defende que ele foi o primeiro iconógrafo e que teria pintado a Virgem Maria, Pedro e Paulo.
Sua veneração é feita pelas Igrejas: Católicas, Ortodoxa, Anglicana, Luterana e algumas Igrejas Protestantes. Seu templo principal está em Pádua na Itália.
Fontes:
CONIC. CNBB. A Bíblia – Tradução Ecumênica. São Paulo. Ed. Loyola; Paulinas. Reedição, março de 2002
GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor: guia para as celebrações das comunidades: santoral. São Paulo: Ed. Paulinas; Apostolado Litúrgico, 2005.
SANTIDRIÁN, Pedro R., ASTRUGA, M. del Carmen. Dicionário dos Santos. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2004
http://hyeros.bravehost.com/ Acessado em 18/10/11.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Santa Teresa de Jesus


Virgem e doutora da Igreja
15 de outubro
(1515-1582)

            Teresa de Cepeda y Ahumada, nasceu em Ávila, cidade da Espanha em 28 de março de 1.515.  Veio de uma família de 12 irmãos e irmãs, sendo 3 filhos do primeiro casamento de seu pai e nove do segundo, no qual Teresa nasceu. Todas as crianças gostavam muito de ler e Teresa e seu irmão Rodrigo gostavam mais especificamente de ler a vida dos santos. Tinham curiosidade em saber como era a vida daqueles que oferecem sua vida por amor a Cristo.
Entrou para o Carmelo e com 20 anos fez os três juramentos: de castidade, pobreza e obediência, passando a pertencer à Comunidade Irmãs das Carmelitas.
            Santa Teresa de Jesus marcou época por seus talentos pessoais, mas, sobretudo por sua vida de oração. Seus escritos são de uma simplicidade narrativa. Sua linguagem é direta e convoca aqueles que a lêem a iniciarem-se no caminho da oração cristã.
            Num de seus escritos Teresa diz: “Eu vi um ano vindo de Deus com uma espada de ouro que queimou em brasa como um carvão em brasa e, dirigiu a espada em seu coração. A partir desse momento eu senti em minha alma o maior amor de Deus”. Esta foi a transverbação.
            Transverbação é a manifestação da força do amor de Deus....  Graça extraordinária recebida por Santa Teresa de Jesus no cumprimento do eterno fogo de amor que abrasou o seu coração....  Por ocasião de sua morte, ao se fazer a autópsia no seu corpo foi encontrado em seu coração uma cicatriz longa e profunda.
            Teresa morreu em 4 de outubro de 1582 e foi enterrada no dia seguinte, 5 de outubro (?)... não em 15 de outubro, mesmo. Coisa estranha... não. Coincidentemente naquele dia entrou em vigor a mudança que o Papa Gregório XVII acrescentou ao calendário para corrigir um erro de cálculo que já se arrastava há anos, ou seja, 10 dias. Assim foi criado o calendário que até hoje usamos – Calendário Gregoriano – oriundo das diversas reformas do calendário Juliano, oficial do império romano, por muitos séculos.
            A oração mais famosa atribuída à Santa Teresa de Jesus é:
            Nada te pertube, nada te assuste, tudo passa.
            Deus, porém, não muda; com a paciência tudo se alcança.
            Quem a Deus possui, nada lhe falta só Deus basta.
Fonte:
http://asoscomoso.blogspot.com/p/carmelo.html

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

XXIX Domingo do Tempo Comum – Ano “A” – São Mateus


16 de outubro de 2011

Conduzidos pela mão do Senhor neste domingo vamos acolher a Palavra da salvação, que vem a nós com a força do Espírito e nos ensina a devolver a Deus o que lhe pertence.
A Palavra do Senhor nos possibilita maior discernimento e nos firma em seu projeto, único e eterno.
Seguidores do Reino, sejamos servos e servas, optando a cada dia pelo Senhor da vida assumindo com fé todas as consequências desta opção.

E poderemos suplicar ao Senhor....

Senhor Deus, de nossos pais e nossas mães, iluminai a Santa Mãe Igreja para buscar, antes de tudo, o Reino de Deus e não se deixe prender por compromissos nem seduzir-se por alianças com os poderosos.
Senhor Deus, dai-nos forças e coragem para sermos capazes de vencer as armadilhas maldosas, os planos falsos e enganosos que ameaçam nossa vida e contrariam nosso projeto.
Senhor Deus, ajudai o nosso povo tão sofrido por violências, injustiças e tanta corrupção por causa do poder político que se coloca como valor absoluto e como deuses, roubando de Vós o que Lhe pertence unicamente: o seu povo.
Senhor Deus, de nossos pais e mães, dai-nos a graça de estarmos sempre atentos e disponíveis para o serviço de seu Reino e de sua justiça, com seus valores eternos.

Fonte:
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É preciso produzir frutos de justiça e de bondade. Roteiros Homiléticos do Tempo Comum II Ano A – Setembro/Novembro de 2011. Brasília. Edições CNBB. 2011.
Revista de Liturgia. Nº 38. Setembro/Outubro. 2011.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Solenidade a nossa Senhora Aparecida


12 de outubro
Est 5, 1b-2;7,2b-3 / Sl 44 / Ap 12,1.5.13a.15-16a / Jo 2,1-11

Nosso coração se alegra e se rejubila na festa de Maria, Mãe Imaculada.
Escolhida entre todas as mulheres, Deus a preservou de toda culpa e de todo pecado. Escolheu para habitação de seu Filho, a Mãe que fosse digna dele. E neste dia, o Brasil inteiro reconhece e bendiz àquela que disse: 
“Eis aqui a serva do Senhor”.
Hoje nossos olhos estão voltados para nossa Senhora Aparecida e também para tantos brasileiros e brasileiras que espera e desejam vida em abundância.
O que mais podemos dizer de nossa padroeira:
Aquela que intercede sempre por nós junto ao seu Filho nosso Senhor Jesus Cristo e Deus que é Pai.
Maria que nos socorre na hora de nossa morte.
Maria que roga por nós em todos os momentos.
Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa.
Lembremos também de todas as crianças, na comemoração de seu dia. Lembremos sua inocência, sua sinceridade, seu sorriso cativante, sua energia e tudo o mais que elas transmitem para que nós, adultos e, que as incentivemos a formar um mundo melhor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Nossa Senhora do Rosário


At 1, 12-14 / Lc 1 / Lc 1, 26-38 – Memória , cor: branca
Derrama , ó Deus de bondade a tua graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz à glória da ressurreição.
Por Cristo, nosso Senhor! Amém.
(Oração do Dia)

A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja, São Beda, o Venerável (séculos VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão. Esta memória Mariana de origem devocional, inicialmente chamada de Santa Maria da Vitória, celebra a libertação dos cristãos e cristãs dos ataques dos turcos na batalha naval de Lepanto. Em 1572 o Papa Pio V instituiuNossa Senhora da Vitóriacomo uma festa litúrgica para comemorar esta luta.
A vitória foi atribuida a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração paraFesta do Santo Rosárioe esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. Após as reformas do Concílio Vaticano II a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. É uma festa  venerada apenas pela Igreja Católica.
Os cristãos e cristãs, seguindo o exemplo dos vassalos que ofereciam a seus soberanos coroas de flores, adotaram esse costume em honra a Maria, oferecendo-lhe a tríplicecoroa de rosas”, que lembra sua alegria, suas dores e sua glória pelo fato de participar nos mistérios da vida de Jesus.

Fontes:
GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor: guia para as celebrações das comunidades: santoral. São Paulo: Ed. Paulinas; Apostolado Litúrgico, 2005.