quarta-feira, 21 de setembro de 2011

São Mateus, Apóstolo e Evangelista


Ef 4, 1-7.11-13 / Sl 18 (19) / Mt 9, 9-13 – Festa, cor: vermelha
Deus de amor, que chamaste Mateus a deixar a segurança e riquezas para tornar-se apóstolo, concede aos teus fiéis a graça de seguir a Jesus Cristo
no arrependimento do coração, na pobreza do espírito e
na misericórdia para com todos.
Por Cristo, nosso Senhor!Amém.
(Oração do Dia)

 De origem hebraica, Mateus significa ”dom de Deus”. Nasceu em Cafarnaum e era filho de Alfeu. Homem de certa cultura e arrecadador de impostos (publicano) em Cafarnaum; de formação helenística, parece ter adaptado à índole do grego o seu nome, Levi, de origem hebraica. Mateus coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, o tetrarca da Galiléia.
Judeus que enriqueciam desta maneira era desprezados e considerados párias. Porém, como um coletor de impostos, ele deve ter-se alfabetizado em aramaico. Foi neste cenário, perto de onde hoje está Almagor, que Jesus convidou Mateus para ser um dos doze apóstolos (cf. Mt 9, 9). Após o chamado, Mateus convidou Jesus para um banquete em sua casa. Ao ver isto, os escribas e os fariseus criticaram Jesus por cear com coletores de impostos e pecadores. A provocação fez Jesus responder, “Ide, pois aprender o que significa: ‘É a misericórdia que eu quero não o sacrifício’. Pois eu vim para chamar, não os justos, mas os pecadores”. (Mt 9,13).
São Mateus foi o primeiro apóstolo a escrever um livro contando a vida e a morte de Jesus Cristo e foi amplamente usado pelos primeiros cristãos da Palestina. Desta forma, o símbolo de seu evangelho é o do homem porque começa pela genealogia humana de Jesus Cristo.
Mateus pregou por quinze anos o Evangelho em hebraico para a comunidade judaica na Judéia. Mais tarde, ele viajaria pelas nações gentias – presumivelmente seguindo o ordenamento de Jesus (cf. Mt 28, 16-20); e espalhou os ensinamentos de Jesus entre os etíopes, macedonianos, persas e partos.
Acredita-se também que ele tenha morrido uma morte natural, na Etiópia ou na Macedônia. Porém, tanto a Igreja Católica quanto a Ortodoxa sustentam a crença tradicional de que ele tenha morrido mártir.
A Igreja Católica celebra em 21 de setembro, na Igreja Ortodoxa é celebrado em 16 de novembro.
Fontes:
CONIC. CNBB. A Bíblia – Tradução Ecumênica. São Paulo. Ed. Loyola; Paulinas. Reedição, março de 2002
GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor: guia para as celebrações das comunidades: santoral. São Paulo: Ed. Paulinas; Apostolado Litúrgico, 2005.
SANTIDRIÁN, Pedro R. Dicionário dos Santos. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2004

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